D. Sebastião: rei de Portugal, 1554-1578

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Aillaud e Bertrad, 1924 - 461 páginas
 

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Passagens conhecidas

Página 193 - Ó cavaleiros de Deus, a vós estou esperando; que morrestes pelejando por Cristo, Senhor dos céus . Sois livres de todo o mal, santos por certo sem falha ; que quem morre em tal batalha merece paz eternal...
Página xxv - No meio de uma nação decadente, mas rica de tradições, o mister de recordar o passado é uma espécie de sacerdócio. Exercitem-se os que podem e sabem, porque não o fazer é um crime.
Página 197 - E vós, ó bem nascida segurança Da Lusitana antiga liberdade, E não menos certíssima esperança De aumento da pequena Cristandade; Vós, ó novo temor da Maura lança, Maravilha fatal da nossa idade, / Dada ao mundo por Deus, que todo o mande, Para do mundo a Deus dar parte grande...
Página 196 - Fazei, Senhor, que nunca os admirados Alemães, galos, * ítalos e ingleses, Possam dizer que são para mandados, Mais que para mandar, os portugueses.
Página 193 - Ó famoso Portugal, Conhece teu bem profundo, Pois até ó pólo segundo Chega o teu poder real. Avante, avante, Senhores, Pois que com grandes favores Todo o Céu vos favorece: El-Rei de Fez esmorece E Marrocos dá clamores.
Página 197 - Aníbal escarnecia. Quando das artes bélicas, diante Dele, com larga voz tratava e lia. A disciplina militar prestante Não se aprende, Senhor, na fantasia, Sonhando, imaginando ou estudando, Senão vendo, tratando e pelejando.
Página 104 - D. Sebastião, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia...
Página xxv - Sejam as memórias da pátria, que tivemos, o anjo de Deus que nos revoque à energia social e aos santos afectos da nacionalidade. Que todos aqueles a quem o engenho eo estudo habilitam para os graves e profundos trabalhos da história se dediquem a ela. No meio de uma nação decadente, mas rica de tradições, o mister de recordar o passado é uma espécie de magistratura moral, é uma espécie de sacerdócio».
Página 193 - Vossas façanhas estão colocadas Diante de Cristo, Senhor das alturas; Vossas conquistas, grandes aventuras, São cavalarias mui bem empregadas. Fazeis as mesquitas serem desertadas, Fazeis na Igreja o seu poderio: Portanto, o que pode vos dá domínio, Que tanto reluzem vossas espadas. Porque o triunfo do vosso vencer E vossas vitórias exalçam a Fé, De serdes laureada grande rezão é.
Página 119 - Este Rei tem tal nobreza, Qual eu nunca vi em Rei: Este guarda bem a lei Da justiça, e da grandeza.

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