José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco: elogio histórico proferido na augusta presença de S. M. o imperador em nome da Sociedade auxiliadora da industria nacionalTypographia universal de H. Laemmert & c., 1884 - 123 páginas |
Outras edições - Ver tudo
José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco: elógio histórico Rozendo Moniz Barreto Visualização integral - 1884 |
José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco: elógio histórico Rozendo Moniz Barreto Visualização integral - 1884 |
José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco: elógio histórico Rozendo Moniz Barreto Visualização integral - 1884 |
Passagens conhecidas
Página 78 - ... a base de toda a sociedade regular é a inviolabilidade de qualquer espécie de propriedade.
Página 78 - Governo não engana ninguém, o coração se lhe sangra ao ver tão longínqua uma época tão interessante; mas não a quer prepostera. Patriotas, vossas propriedades ainda as mais oppugnantes ao ideal da justiça, serão sagradas; o Governo porá meios de diminuir o mal, não o fará cessar pela força. Crede na palavra do Governo, ella he inviolável, ella he santa».
Página 42 - Ao espectador que chegava á galeria da camara a primeira figura que naturalmente attrahia a sua attenção era a do Sr. PARANHOS. Seu porte é notavel; sua physionomia sympathica; sua presença distincta; seus ademanes cortezes e moderados. Sua fronte larga e expressiva, calva e bem contornada, derrama sobre sua physionomia uma irradiação serena. Seus olhos gazeos e pequenos, despedem raios frouxos, mas frequentes. Seu sorriso estudadamente jovial, tem uma expressão constante de ironia que chega...
Página 42 - Cuidadoso em harmonisar seus gestos com a índole de excessiva e calculada moderação que affecta, guarda sempre as apparencias da dignidade. E nem lhe falta certo ar de nobreza que bem condiz com o todo de sua figura... Tenaz no estudo e infatigavel no trabalho, quando é ministro é só ministro. Não se distrahe um momento das suas funcções, e d'ahi vem que nenhum dos chefes o dispensa, porque allivia-lhes o peso dos cuidados.
Página 32 - Imperial, exprobrar-lhe frouxidão, ameaçal-o em nome do Governo de SM Britannica com a execução do bill de 8 de agosto de 1845 ! <A ameaça que tão injusta e acremente se faz ao Governo Imperial poderá servir para despertar a lembrança de que a Grã-Bretanha é...
Página 78 - Patriotas Pernambucanos! A suspeita tem-se insinuado nos proprietários rurais: eles crêem que a benéfica tendência da presente liberal revolução tem por fim a emancipação indistinta dos homens de cor e escravos. "O governo lhes perdoa uma suspeita que o honra.
Página 32 - A ameaça que tão injusta e acremente se faz ao governo imperial, poderá servir para despertar a lembrança de que a Grã-Bretanha é uma nação mais forte do que o Brasil e...
Página 42 - Facil em improvisar (diz o mesmo folheto), habil no manejo dos recursos parlamentares, imperturbavel em meio dos conflictos e traquejado em todos os assumptos de administração, sua resposta é sempre prompta e bem dirigida. Ao espectador que chegava á galeria da camara a primeira figura que naturalmente attrahia a sua attenção era a do Sr. PARANHOS. Seu porte é notavel; sua physionomia sympathica; sua presença distincta; seus ademanes cortezes e moderados.
Página 39 - Respondo a meos adversarios que o dever do homem de Estado consiste em manter-se entre os extremos, evitar assim as aberrações do despotismo, como a licença de uma liberdade sem freio, conciliar o poder com a liberdade, não entregar-se a experiencias afoitas ou a theorias nebulosas, mas esclarecer-se na direcção dos negocios com todas as luzes uteis e salutares, e adoptar todo o principio generoso e liberal com sabedoria e circumspecção,>.
Página 26 - ... onde empregados delapidadores estragam a riqueza publica; fazei com que as camaras sejam realmente a expressão do paiz inteiro, e não commissões de certas potestades. Assim conservareis á coroa todo o seu brilho e magestade, a constituição deixará de ser uma chimera, a vertigem dos revolucionarios desapparecerá, como as nevoas da madrugada ao primeiro clarão do oriente...