Ensaio biographico-critico sobre os melhores poetas portuguezes, Volume 9

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Imprensa Silviana, 1855 - 319 páginas
 

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Passagens conhecidas

Página 139 - Un monte era de miembros eminente este (que, de Neptuno hijo fiero, de un ojo ilustra el orbe de su frente, émulo casi del mayor lucero) cíclope, a quien el pino más valiente, bastón, le obedecía, tan ligero, y al grave peso junco tan delgado, que un día era bastón y otro cayado.
Página 139 - No la Trinacria, en sus montañas, fiera armó de crueldad, calzó de viento, que redima feroz, salve ligera su piel manchada de colores ciento : pellico es ya la que en los bosques era mortal horror al que con paso lento los bueyes a su albergue reducía, pisando la dudosa luz del día.
Página 182 - Se uma ovelha perdida e já cobrada, Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história, Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Página 13 - Contar quiser, mas fácil lhe seria Contar as flores do lascivo maio, E do sol os cabelos raio a raio. Pela testa sem ordem desparzido, Solto o...
Página 201 - Por copos de coral aljôfar bebe: Quando em Maria a pena mais se apura, Brancas venturas seu carmim concebe; Que pôde a saudade rigorosa, Fazer sua belleza venturosa. Mas ainda assim, sentida e magoada, A Maria acompanhada em seu tormento; Que nos braços da pena desmaiada. Só sente em si com vida o sentimento Da vida de seus olhos apartada, Tanto entrega o motivo ao pensamento; Que o filho a quem lamenta sepultado, Testemunha é fiel do seu cuidado. Um ai lisongear a dor queria, E a mesma dor...
Página 204 - ... envia a cada instante. Que suspireis, senhora, o amor ordena Pelo querido filho, e doce amante: Suspirai Virgem pura; que eu bem vejo Ser pena o suspirar, porque é desejo. Já sem acção nenhuma de vivente Vos tem a triste dor, que o peito encerra, Padecendo na lástima presente, Em campanha de amor, saudosa guerra. A vossa dor a morte não desmente; E a vossa pena a vida não desterra: Que viva estais, da pena magoada; Gregorio de Mattos Guerra.
Página 208 - Mal póde ter compaixão. Hoje me guia o destino A amar-vos; que não é bem Tenha amor grosseiro a quem Tem em vós amor tão fino: Pois, quando a amar-vos me inclino, Maior culpa amada prenda, Fora amar-vos sem emenda; Porque vendo esse amor vosso, Se...
Página 208 - E veja o bem que em vós ha. Correu-se a nuvem sagrada Dessa vossa vestidura; E do sol a formosura Se mostrou toda eclipsada! A flor, por homens pisada? Oh que pena me causais! Pois quando assim vos mostrais, Conheço, ó pai amoroso, Que por seres tão piedoso, A tal piedade chegais.
Página 12 - Contra a forca dos tempos e dos fados, Jazem sem fama em cinza vil, escuros, Das idades por fabula prostrados; Que o tempo os bronzes e as colunas parte, E os poderes da morte iguala Marte.
Página 139 - La serva, a quien le da rugas el heno, La pera, de quien fue cuna dorada La rubia paja, y pálida tutora La niega avara, y pródiga la dora.

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