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eadas; ao vermos a perfeição scientifica e artistica, que nellas sobresae; não podemos deixar de nos congratularmos pela agi mação, que aos trabalhos geodesicos e topographicos ha sido dada nestes ultimos tempos, e pelo estado florescente à que hão chegado em nossos dias.» Lotulup ob ofgroilduq » omot

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kogluunbres su gobil medaiginous son oleo ob solov sotsou oup Lenta é a marcha da civilisação das nações; para seguir a de Portugal em todos os seus periodos, é optimo itinerario a Historia do sr. José Silvestre Ribeiro.

Acham-se neste itinerario (permitta-se-nos dizel-o assim) assignaladas, com brilhantes notas, as estradas reaes percorridas, naquelle incessante caminhar, por este povo nobilissimo.

É ainda um directorio, que nos instrue ácerca de todas as fadigas, que durante seculos temos consumido, para occupar o logar eminente, que havemos conquistado. Não só aponta os meios, a que nos havemos soccorrido, para cultivar a intelligencia; mas indica as necessidades, que foi trazendo a observação, de melhorar, reformar e ampliar o ensino, imprimindo-lhe direcção adequada e correspondente ás successivas exigencias dos tempos.

Ministra, em verdade, todos estes conhecimentos a Historia do sr. José Silvestre Ribeiro; e, para facilitar a acquisição d'estes conhecimentos, ainda continúa no tomo IV o systema seguido nos precedentes, reunindo-lhe seis indices acuradissimos, a saber:

I Indice geral d'este tomo;

II Indice dos estabelecimentos scientificos, litterarios e artisticos, e de algumas entidades correlativas, de que se dá noticia neste tomo;

III Indice das pessoas ou corporações, de que se faz menção neste tomo;

IV Auctores e respectivos escriptos citados neste tomo;

V Collecções, repositorios, escriptos anonymos, jornaes litterarios, scientificos, etc., mencionados neste tomo;

VI Indice dos principaes diplomas, de natureza legislativa ou regulamentar, mencionados neste tomo.

Fazemos ardentes votos, para que em breve succeda ao quarto tomo a publicação do quinto.

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É tão gloriosa esta empreza, respeita á honra e deeoro do nosso paiz tão de perto, é de tão reconhecido interesse para todos os que prezam a cultura das sciencias e das boas letras portuguezas, que nestes votos de certo nos acompanham todos os seus amigos sinceros.qpå way,200pos

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BIBLIOGRAPHIA DA IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

NOS ANNOS DE 1872 E 1873

(Continuado do n.o 2,jvol. xx, paginas 96) minssoh ob d

Joaquim Augusto Simões de Carvalho, filho de Joaquim Simões de Carvalho, nasceu em Coimbra aos 17 de julho de 1821.

Entrou para a Universidade, matriculando-se no 1.° anno da faculdade de Philosophia em 1836, fez formatura em 1841, e recebeu o gráu de doutor na mesma faculdade em 1842. Matriculou-se no 1.° anno da faculdade de Medicina em 1842, e fez formatura em 1848.

É Lente cathedratico da faculdade de Philosophia e Professor da 8. cadeira - Agricultura geral, Zootechnia, Economia Rural, Socio effectivo do Instituto de Coimbra, Socio honorario da sociedade Terpsychore e da Associação dos Artistas da mesma cidade, collaborador não só do jornal O Instituto, mas de muitos outros scientificos, litterarios e politicos do paiz. Escreveu e publicou:

84) Memoria historica da faculdade de Philosophia. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1872, 4.°, 335 paginas. Foi eleito o auctor para escrever esta Memoria no conselho da faculdade de Philosophia em congregação de 16 de março de 1872.

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É conhecido ha muito tempo pelos seus escriptos sobre diversos ramos das sciencias philosophicas, e especialmente pelas suas Lições de Chimica, de que fez a primeira edição em 1851, e a segunda em 1859, hoje esgotada, livro que tem merecido geral acceitação das pessoas competentes.

Osr. Innocencio Francisco da Silva no seu Diccionario Bibliographico, tomo 4., pagina 67 falla d'este auctor, e póde ver-se so tam, bem o que escreveu no Instituto, volume XVI, pagina 168, no artigo sobre a festa do Centenario o sr. A. A. da Fonseca Pinto.

Joaquim Bernardo Soares, filho de José Bernardo Soares, nasceu em Celorico da Beira aos 10 de abril de 1827.

Entrou para a Universidade, matriculando-se no 1.o anno da faculdade de Direito em 1844, e fez formatura na mesma faculdade em 1850. CTG 3 618 20 2011 201

Foi despachado Delegado do Procurador Regio por decreto de 5 de dezembro de 1855, e Juiz de Direito por decreto de 18 de fevereiro de 1864, e ultimamente Juiz para a comarca de Vouzella. Escreveu e publicou: odernam A' mimeol

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85)-Resposta de Joaquim Bernardo Soares, juiz de direito de 1.a instancia ultimamente na comarca de Pinhel, ás calu mniosas arguições que pela imprensa e perante a secretaria dos negocios da justiça contra elle têm sido dirigidas. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1872, 4.o, 1-xx, 9 pagina's. uns .1 on sa-wulgo Responde neste livro a uma serie de artigos e communicados, escriptos pelo sr. Agostinho Luiz Antonio Honorato nos jornaes Partido Constituinte (hoje Jornal de Lisboa), Commercio do Porto e outros, sendo o auctor juiz de direito na comarca de Pinhel. Sobre as mesmas arguições requereu uma syndicancia pela secretaria das justiças sobre todos os actos da sua vida de magistrado, syndicancia que logo lhe foi concedida. &quilitusios Annunciada por editaes em toda a comarca de Pinhel, correram os trinta dias da lei, findos os quaes foi a syndicancia feita com todo o rigor pelo procurador da Relação do Porto, o sr. conselheiro José da Cunha Navarro de Paiva, para este fim nomeado, resultando de todo este trabalho a mais completa e plena justificação dos actos do digno magistrado de Pinhel, como se pode ver pelo seguinte despacho do ex.mo sr. dr. Augusto Cesar Barjona de Freitas, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios Ecclesiasticos e de Justiça: despacho proferido nos autos da syndicancía: «Tendo-se procedido, em observancia da portaria de 20 de dezembro do anno proximo passado, á syndicancia requerida pelo bacharel Joaquim Bernardo Soares, ácerca dos seus actos durante o tempo que servia como juiz na comarca de Pinhel, para onde foi des pachado por decreto de 3 de junho de 1870, e d'onde por de

creto de 23 de novembro de 1871 foi transferido, por conveniencia de serviço publico, ficando collocado no quadro da magistratura judicial sem exercicio, mas com vencimento, por não haver logar vago na mesma classe para onde se podesse realisar desde logo a transferencia, tudo em conformidade da lei de 18 de agosto de 1848; e não se mostrando do resultado da mesma syndicancia que durante aquelle tempo fosse practicado pelo mencionado juiz acto algum que dê contra elle motivo a que por parte do governo se proceda quer criminal quer ainda disciplinarmente, assim se declara para os devidos effeitos em conformi dade do § 1.o do artigo 14.o do decreto de 25 de setembro de 1844. Secretaria de Estado dos Negocios Ecclesiasticos en de Justiça, em 19 de março de 1872-Barjona de Freitas.

Em seguida a este despacho foi o auctor novamente collocado na comarca de Pinhel. mbolitro outon

Na secretaria das justiças foram entregues representações, protestando contra os artigos escriptos, assignadas pela camara, cavalheiros mais grados e proprietarios muito abastados da cidade de Pinhel, e dos concelhos de Almeida e Figueira de Castello Rodrigo.

Joaquim Maria Rodrigues de Brito, filho do dr. Joaquim José Rodrigues de Brito, nasceu em Coimbra aos 27 de junho de 1822, e falleceu nesta mesma cidade a 17 de dezembro de 1873.

Entrou para a Universidade, matriculando-se no 1.o ano de direito em 1837, fez formatura em 1842, e recebeu o grau de doutor na mesma faculdade em 1843. shasitne siem

Foi despachado ajudante do Revisor da Imprensa da Univer sidade em 1847, e Revisor em 1855. Era Lente cathedratico da faculdade de Direito e Professor, no 1.° anno, da cadeira de Philosophia do Direito e Historia do Direito publico constitucional portuguez, Commendador da real ordem americana de Izabel a catholica, Professor academico correspondente da Academia de Jurisprudencia e Legislação de Madrid, socio honorario da Asso ciação dos Artistas de Coimbra. Escreveu e publicou:

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