Parnaso brazileiro: ou, Selecção de poesias dos melhores poetas brazileiros ...

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Página 258 - E nem se atrevem a chamá-la, e temem Que desperte assustada, e irrite o monstro, E fuja, e apresse no fugir a morte.
Página 258 - Pelo dente sutil o brando peito. Os olhos, em que Amor reinava, um dia, Cheios de morte; e muda aquela língua, Que ao surdo vento, e aos ecos tantas vezes Contou a larga história de seus males.
Página 273 - Tu não verás, Marília, cem cativos Tirarem o cascalho, ea rica terra, Ou dos cercos dos rios caudalosos, Ou da minada Serra.
Página 247 - Muitas legoas de campo: o incendio dura Emquanto dura, eo favorece o vento. Da herva, que renasce, se apascenta O immenso gado, que dos montes desce; E renovando incendios d'esta sorte A arte emenda a Natureza, e podem Ter sempre nedio o gado, eo campo verde. Mas agora sabendo por espias As nossas marchas, conservavam sempre Seccas as torradissimas campinas, Nem consentiam, por fazer-nos guerra, Que a chamma bemfeitora, ea cinza fria Fertilisasse o arido terreno.
Página 290 - Por deixar os patrios lares, Não me fere o sentimento; Porém suspiro, e lamento Por tão cedo te perder. Ausente de ti, Marilia, Que farei? irei morrer.
Página 266 - E a olaia frondosa, Aonde escreveste A jura horrorosa, Tem todo o vigor. Marília, escuta Um triste pastor. Mas eu te desculpo, Que o fado tirano Te obriga a deixar-me, Pois busca o meu dano Da sorte que for. Marília, escuta Um triste pastor.
Página 50 - Nariz de embono Com tal sacada, Que entra na escada Duas horas primeiro que seu dono! Nariz que fala Longe do rosto, Pois, na Sé, posto, Na Praça manda por a guarda em ala!
Página 258 - Deixou cravados no visinho tronco. Açouta o campo co'a ligeira cauda O irado monstro, e em tortuosos giros Se enrosca no cypreste, e verte envolto Em negro sangue o livido veneno.
Página 73 - Este é o rio, a montanha é esta, Estes os troncos, estes os rochedos; São estes inda os mesmos arvoredos; Esta é a mesma rústica floresta. Tudo cheio de horror se manifesta, Rio, montanha, troncos, e penedos; Que de amor nos suavíssimos enredos Foi cena alegre, e urna é já funesta. Oh quão lembrado estou de haver subido Aquele monte, e as vezes, que baixando Deixei do pranto o vale umedecido!
Página 249 - E o arco, e as setas, ea sonora aljava; E onde mais manso e mais quieto o rio Se estende e espraia sobre a ruiva areia, Pensativo e turbado entra ; e com...

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