Curso de litteratura portugueza, Volume 1

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Livraria editora de Mattos Moreira & compa, 1875 - 380 páginas
 

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Passagens conhecidas

Página 374 - Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste.
Página 171 - Fragmentos de hum Cancioneiro inedito que se acha na Livraria do Real Collegio dos Nobres de Lisboa. Impresso a custa de Carlos Stuart, Socio da Academia Real de Lisboa.
Página 122 - Benta he a gata que pario Gato negro, negro he o gato. Bode negro anda no mato, Negro he o corvo e negro he o pez, Negro he o rei do enxadrez, Negra he a vira do sapato, Negro he o saco qu'eu desato.
Página 188 - Non farom estes meis olhos Tal abesso, Que esgravizem os meis dolos Da compeço. Mas se ei for pera Mondego Pois Ia vom, Carulhas me fagaom cego Como ei som. Se das penas do amorio Que ei retouço, Me figerem tornar frio Como ei o ouço.
Página 192 - Deixais-me por castelhanos... Que negra sorte! E teceis-me mil enganos Por me dar morte. Vedes moiro, vedes moiro, Violante ! Longe vá o sestro agoiro Por diante. Vós vivei um centenario Mui ditoso, Que eu me vou para o trintario Lagrimoso. Se um dia á vossa lembrança Eu vier, Dizei: Egas, tem folgança!
Página 190 - Que ei já moiro. Ei bos rogo bos lembredes Ca bos quige, A que dolos nom abedes Que bos fige. Cambastes a Pertigal Por Castilla, Abasmades o mei mal, Que dor me filha.
Página 171 - Trovas e cantares de um códice do XIV século, ou, antes, mui provavelmente o Livro das Cantigas...
Página 98 - ... profanas ; nem se façam nas ditas egrejas ou adros d'ellas jogos alguns, posto que sejam em...
Página 192 - Bem satisfeita ficaes, Corpo de oiro; Alegraes a quem amaes Que eu já moiro. Mas peço que vos lembreis Que vos quiz, E que penas não haveis Que vos fiz. Trocastes a Portugal Por Castella, E levaes-me a alma, inda mal! Que dor hei n'ella ! Deixais-me por castelhanos...
Página 119 - Deffendemos que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição que seja, tome de logar sagrado, ou não sagrado, pedra d'ara, ou corporaes, ou parte de cada uma d'ellas, ou qualquer outra cousa sagrada ; nem invoque diabolicos espiritos, em circulo ou fora d'elle, ou em encruzilhadas; nem dê a alguma pessoa a comer ou beber qualquer cousa, para querer bem ou mal a outrem, ou outrem a elle; nem lance sortes para adivinhar...

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