Obras de Luis de Camões ...

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Na Officina luisiana, 1780
 

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Passagens conhecidas

Página 129 - Já vos dei conta da pouca que tenho com toda a outra cousa que não é servir a Senhora Dionisa; e posto que a desigualdade dos estados o não consinta, eu não pretendo dela mais que o não pretender dela nada, porque o que lhe quero, consigo mesmo se paga; que este meu amor é como a ave Fénix, que de si só nace, e não de outro nenhum interesse.
Página 187 - Vir ser meu genro e sobrinho! Quem não pasmará agora De ver a Ventura minha, Que tem tornado numa hora Florimena...
Página 199 - Deos na mão do Rei a vara alçada Para guia do Povo errado e cego, Mas não foi só ao seu desejo dada.
Página 7 - Taes são as interjeições aprc! arre! arreia! arreda! irra! safa! fora! bofe"! dpagc! ora! ora sus! oxalá! alto! eia! bravo! sus! homem! psiu! licim ! sentido! cahida! caspite! olá! olé! chuta/ chiton! tá! « Olá l senhores, pedem as figuras alfinetes para toucarem um escudeiro Ora sus ! ha hi quem dê mais ? Que ainda vos veja todas a mim ás rebatinhas: ora sus .' venham de mano em mano, ou de mana em mana
Página 127 - Pisco de páo, se hei de por pé em ramo verde, té lhe dar trezentos açoutes. Despois de ter gastado perto de trezentos cruzados com ella, porque logo lhe não mandei o setim para as mangas, fez de mim mangas ao demo.
Página 243 - Nefte moinho junto os dous porteiros, '" Eftando juntamente em feu officio, " Du'ros e rijos, trinta e dous moleiros " De graiide forca, e util exercifo.
Página 9 - Como! tão escura he ella? MOCO Senhor, assi a fiz ea escrevi na memoria, porque eu não sei escrever senão com carvão; e porém diz assi: / Por amor de vós, Briolanja, Ando eu morto, Pezar de meu avô torto. . MARTIM Oh como he galante! Que descuido tão gracioso! Mas vem cá: que culpa te têe teu avô nos desfavores que te tua dama dá?
Página 199 - Deos feu poder : cm premio , cm pena Dê-fe a cada hum , o que lhe for devido. Aquelle , que fuavemente ordena Todas as coufas, olha com que amor Paga o bem logo , e de vagar condena.
Página 179 - E fe efte atrevimento , Com tudo , for de culpar , Acabai de me matar ; Que aqui tenho hum foífrimcnto Que tudo pôde paíTar.

Informação bibliográfica