Museu camoneano

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Typographia nacional, 1880 - 134 páginas
 

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Passagens conhecidas

Página 25 - Daquelles de quem sois senhor superno: E julgareis qual é mais excellente, Se ser do mundo Rei, se de tal gente.
Página 49 - Mas, oh tristeza!... Se te imito nos transes da ventura, Não te imito nos dons da Natureza.
Página 106 - Soberbo Tejo, nem padrão ao menos Ficará de tua glória? Nem herdeiro De teu renome?... Sim: recebe-o, guarda-o, Generoso Amazonas, o legado De honra, de fama e brio: não se acabe A língua, o nome português na Terra.
Página 94 - Ao ferro lusitano. Os nobres muros Vi de Diu estalar, saltar aos ares Por infernal ardil; e entre as ruinas Dos inflammados bastiões, — dispersos...
Página 101 - Amigo, Direi, amigo sim: peja-te o nome, Orgulho do homem vão, por dado ao escravo? E que és tu mais?
Página 20 - D'esse fero Adamastor! Era um astro fulgurante, Era um poeta gigante, Tinha mais alma que o Dante, Cantava com mais amor! No peito coberto...
Página 24 - Se vão da lei da Morte libertando: Cantando espalharei por toda a parte. Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Página 99 - Hão-de passar de longe e respeitosos. «Galardão, não o esperes. — Fui ingrato «Eu, fui! Ingrato rei, ingrato amigo. «E a quem! — Maiores de meu sangue ainda «Ingratos nascerão. Tu serve a Pátria: «É teu destino celebrar seu nome. «Os homens não são dignos nem de ouvi-las, «As queixas do infeliz.
Página 108 - Ansiado o nobre conde se aproxima Do leito... Ai! tarde vens, auxílio do homem. Os olhos turvos para o céu levanta; E já no arranco extremo: — "Pátria, ao menos Juntos morremos...

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