t DE LUIS DE CAMÕES, PRINCIPE DOS POETAS DE HESPANHA. SEGUNDA EDIÇÃO, Da que, na Officina Luifiana, fe fez em Lisboa TOMO III. LISBO A. ANNO M. DCC. LXXXIII. Com licença da Real Meza Cenforia. D PROLOGO. Amos nefte terceiro Tomo mais fete Eclogas de Luis de Camões, além das oito que atéqui unicamente corrêrao impressas debaixo do nome defte Poeta (*). O defejo, e o gosto de darmos ao Público huma Ediçaõ quanto pudeffe fer exacta, e completa deftas Obras, nos conduzio (como já diffemos em outro lugar) a feguir os exemplares impreffos da Edição de (*) Porque ficaffem mais iguais nos corpos eftes volumes, e tambem porque as Eclogas do fioffo Poeta fe achaffem juntas, fe fez neceffario paffar as primeiras oito, que aqui vao, do fim da fegundo volume da primeira Ediçao, para o principio do terceiro defta fegunda. Manoel de Faria e Soufa, nao fó como mais certos, fenao tambem como mais bem ordenados; fuppofta a affidua diligencia, fummo trabalho, e eftudo, com que efte judiciofo Efcriptor tratou eftas coufas. Mas parando pela defordem dos tempos (aflim coftumam chamar á negligencia, e incuría dos homens) a impreffao dos Commentarios de Faria na oitava Ecloga de Luis de Camões; chegando aqui, nos achamos embaraçados, e fufpenfos, fem ter hum Exemplar (tendo muitos, e de differentes Edições) livre de erros de que nos podeflemos valer, e que nos fervile de norte na conferencia dos verfos a que chamam menores; das Cartas, Comedias, &c. do Pocta, que ainda nos reftavam. Nefta consternação, e perplexidade, lembrando-nos de que na Livraria do Real Convento de Noffa Senhora da Graça de Lisboa, fe confervavam os Originaes dos Commentarios do mefmo Manoel de Faria e Soufa, que em outro tempo, nao fem hum confideravel emolumento noffo, haviamos tido por diverfas vezes nas noffas mãos, procurámos ao Reverendiffimo Senhor Fr. Vicente Barbofa, benemerito filho de Santo Agostinho, e da eftimação dos Sabios, e ao pre fen |