Paladinos da linguagem, Volume 1Agostinho de Campos Aillaud e Bertrand, 1921 |
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Página xxii
... respeita , e assim se encontra desarmado para se defender do convívio com outras , pois nem sequer é sensivel à beleza indivi- dual de cada uma , começando pela sua própria III À « VERDADEIRA AURORA DAS LETRAS » E SCREVEU XXII ANTOLOGIA.
... respeita , e assim se encontra desarmado para se defender do convívio com outras , pois nem sequer é sensivel à beleza indivi- dual de cada uma , começando pela sua própria III À « VERDADEIRA AURORA DAS LETRAS » E SCREVEU XXII ANTOLOGIA.
Página xxiii
... letras em Portugal ( 1 ) . Se isto fosse textualmente verdadeiro , e se fôs- se possível encontrar vestígio escrito de seme- lhante ordem régia , D. João I figuraria nesta co- lecção como o primeiro paladino da linguagem , e a série das ...
... letras em Portugal ( 1 ) . Se isto fosse textualmente verdadeiro , e se fôs- se possível encontrar vestígio escrito de seme- lhante ordem régia , D. João I figuraria nesta co- lecção como o primeiro paladino da linguagem , e a série das ...
Página xxiv
Agostinho de Campos. A data da verdadeira aurora das letras em Portugal , tal como Garrett a concebera , esfuma- se nas confusões e oscilações de mil factos miú- dos ; e , em vez de apresentar - se como ponto indi- viduado e bem nítido ...
Agostinho de Campos. A data da verdadeira aurora das letras em Portugal , tal como Garrett a concebera , esfuma- se nas confusões e oscilações de mil factos miú- dos ; e , em vez de apresentar - se como ponto indi- viduado e bem nítido ...
Página xxv
... letras portuguesas , e principal- mente para o desenvolvimento do gosto da prosa vernácula expositiva e didáctica . Tal data foi aquela em que o triunfador de Al- jubarrota e de Ceuta deliberou repousar dos seus trabalhos de soldado ...
... letras portuguesas , e principal- mente para o desenvolvimento do gosto da prosa vernácula expositiva e didáctica . Tal data foi aquela em que o triunfador de Al- jubarrota e de Ceuta deliberou repousar dos seus trabalhos de soldado ...
Página xxxi
... letras , o qual o autor dêle faz comum a ' tôdalas gentes , principalmente o da História , em que assim os doutos como ignorantes são licenciados para ar- guir ? A qual licença não teem na escritura de al- guma particular sciência ...
... letras , o qual o autor dêle faz comum a ' tôdalas gentes , principalmente o da História , em que assim os doutos como ignorantes são licenciados para ar- guir ? A qual licença não teem na escritura de al- guma particular sciência ...
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Passagens conhecidas
Página lxxxii - Vénus bela, Afeiçoada à gente Lusitana, Por quantas qualidades via nela Da antiga tão amada sua Romana; Nos fortes corações, na grande estrela Que mostraram na terra Tingitana, E na língua, na qual quando imagina, Com pouca corrupção crê que é a Latina.
Página xxxviii - Se até aqui esteve baixa e sem louvor, Culpa é dos que a mal exercitaram, Esquecimento nosso, e desamor. Mas tu farás que os que a mal julgaram E inda as estranhas línguas mais desejam, Confessem cedo ante ela quanto erraram. E os que depois de nós vierem vejam Quanto se trabalhou por seu proveito, Pôr que (') eles para os outros assim sejam.
Página ii - ... Ministério da Instrução Pública Secretaria Geral Considerando que à excepção dalgumas raras jóias do património literário nacional, se não conhecem geralmente as obras primas da literatura portuguesa, muitas delas de difícil aquisição pela antiguidade ou raridade das suas edições; Atendendo a que a Antologia Portuguesa, organizada pelo escritor Agostinho de Campos e publicada pela Livraria Aillaud, procura...
Página xxxvi - As armas e padrões portugueses postos em África e em Ásia, e em tantas mil ilhas fora da repartição das três partes da Terra, materiais são e pode-os o tempo gastar. Mas nada gastará doutrina, costumes, linguagem, que os Portugueses nestas terras deixarem...
Página 179 - Quand ta voix céleste prélude Aux silences des belles nuits, Barde ailé de ma solitude, Tu ne sais pas que je te suis ! Tu ne sais pas que mon oreille, Suspendue à ta douce voix, De l'harmonieuse merveille S'enivre longtemps sous les bois ! Tu ne sais pas que mon haleine Sur mes lèvres n'ose passer, Que mon pied muet foule à peine La feuille qu'il craint de froisser ! Et qu'enfin un autre poète, Dont la lyre a moins de secrets, Dans son...
Página 64 - Para falar é engraçada, com um modo senhoril; para cantar é suave, com um certo sentimento que favorece a música; para pregar é substanciosa, com uma gravidade que autoriza as razões e as sentenças; para escrever cartas nem tem infinita cópia que dane, nem brevidade estéril que a limite; para histórias nem é tão florida que se derrame, nem tão sêca que busque o favor das alheias.
Página xxxviii - Floreça, fale, cante, ouça-se e viva a portuguesa língua, e já, onde for, senhora vá de si, soberba e altiva. Se tèqui esteve baixa e sem louvor, culpa é dos que a mal exercitaram, esquecimento nosso e desamor.
Página ii - Atendendo ainda a que a forma material como a Antologia Portuguesa é apresentada, a torna verdadeiramente agradável e atraente e, por-tanto, de fácil vulgarização e largo proveito educativo : Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Instrução Pública, que seja louvada a Livraria Aillaud pelo seu patriótico empreendimento, em vista dos altos benefícios que essa casa editora vai prestar à divulgação das preciosidades da literatura nacional, com a publicação da Antologia...
Página 64 - Pátria, e tem razão, que é dívida que os nobres devem pagar 15 com maior pontualidade à terra que os criou. E . ^ verdadeiramente que não tenho a nossa língua por ^ grosseira, nem por bons os argumentos com que alguns querem provar que é essa...
Página 28 - Andrade, da carreira que errada levas (com tua paz o digo) : alcançarás tua glória verdadeira. Té quando contra nós, contra ti imigo te mostrarás? Obrigue-te a razão, que eu, como posso, a tua sombra sigo. As mesmas Musas mal te julgarão; serás em ódio a nós, teus naturais, pois, cruel, nos roubas o que em ti nos dão. Sejam...