Annaes da ilha Terceira, Volume 4Impr. do Governo, 1864 |
Passagens conhecidas
Página 358 - Debaixo do pretexto de decidir uma questão , que nem de facto nem de direito, estava litigiosa , violando a carta constitucional que acabava de jurar, convocou os tres Estados do Reino, da maneira mais illegal e illusoria abusando assim da...
Página 358 - ... o respeito devido a todos os soberanos da Europa, que haviam reconhecido como Rainha de Portugal a senhora D. Maria II, fez decidir pelos suppostos mandatarios, que se achavam reunidos debaixo do seu poder e influencia, que era a elle e não a mim que devia passar a coroa de Portugal quando falleceu o senhor D.
Página 372 - Portugal o governo ligitimo de minha augusta iilha, deliberem as cortes geraes da nação portugueza (a cuja convocação immediatamente mandarei proceder) se convem que eu continue no exercicio dos direitos , que se acham designados no artigo 92 da carta constitucional ; e resolvida que seja esta questão affirmativamente , prestarei o juramento exigido pela mesma carta , para o exercicio da regencia permanente.
Página 372 - Portugal, resolvo-me a abandonar o repouso a que as minhas actuaes circumstancias me levariam, e deixando no continente os objectos que mais caros são ao meu coração, vou-me reunir aos portuguezes, que á custa dos maiores sacrificios se têem sustentado por seu heroico valor contra todos os esforços da usurpação.
Página 372 - Açores, mas tambem reunir as forças com que hoje contamos, não posso deixar de reconhecer a Protecção especial da Divina Providencia. « Confiado no seu amparo, e havendo-Me representado a...
Página 361 - Asseguro áquella parte do exercito Portuguez, que. illudida, hoje sustenta a usurpação, que será por mim acolhida, se, renunciando á defeza da tyrannia, se unir...
Página 373 - Portugueza, sendo huma das primeiras o restabelecimento das relações politicas e commerciaes que existiam entre Portugal e os demais Estados, respeitando religiosamente seus direitos e evitando escrupulosamente todo e qualquer compromettimento em questões de politica estrangeira. e que possam inquietar para o futuro as Nações alliadas e vizinhas.
Página 360 - ... ao meu coração, vou-me reunir aos Portuguezes que, á custa dos maiores sacrificios, se tem sustentado por seu heroico valor contra todos os esforços da usurpação. «Depois...
Página 358 - Julho de 1827, depois de ter entrado no exercicio de tão eminentes funcções, prestado livre e voluntariamente juramento de manter a Carta Constitucional tal qual tinha sido por mim dada á Nação Portugueza, e de entregar a Coroa á Senhora D. Maria II, logo que tocasse a epocha da sua maioridade, arrojou-se a commetter hum attentado sem exemplo, pelas circumstancias que o acompanharam.