Manifesto critico, analytico, e apologetico: em que se defende o insigne vate Luiz de Camõs, da mordacidade do discurso preliminar, que precede ao poema Oriente; e se demonstrão os infinitos erros do mesmo poema

Capa
Impressão de J.F.M. de Campos, 1815 - 104 páginas
 

Outras edições - Ver tudo

Passagens conhecidas

Página 26 - Pisando o crystallino céo formoso, Vem pela via Lactea juntamente, Convocados da parte do Tonante Pelo neto gentil do velho Atlante. XXI Deixam dos sete céos o regimento, Que do poder mais alto lhe foi dado; Alto poder, que só co'o pensamento Governa o céo, a terra, eo mar irado : Alli se acharam juntos n'hum momento Os que habitam o Arcturo congelado, E os que o Austro tem, e as partes onde A aurora nasce, eo claro Sol se esconde. XXII Estava o Padre alli sublime, e dino, Que vibra os feros...
Página 27 - ... o mar até o inferno aberto, Ora com nova furia ao ceo subia ; Confuso de temor, da vida incerto, Onde nenhum remedio lhe valia, Chama aquelle remedio sancto e forte Que o impossibil pode, desta sorte : LXXXI. 'Divina Guarda, angelica, celeste, Que os ceos, o mar, e terra senhoreas, Tu que a todo Israel refugio deste Por metade das aguas Erythreas : Tu que livraste Paulo, e defendeste Das syrtes arenosas e ondas feas E guardaste co'os filhos o segundo Povoador do alagado e vacuo mundo ; LXXX...

Informação bibliográfica