Júlio Denis e a sua obra, Volume 1Casa Ventura Abrantes, 1925 |
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... - lhe a sorte : Derramai - lhe na tumba algumas flores ! Está no cemitério de Agramonte , Pôrto . ( 1 ) Júlio Denis , Poesias , 9.a ed . , pág . 8 a Politécnica , em 1 de Outubro de 1867 , refe- JULIO DENIS E A SUA OBRA 15.
... - lhe a sorte : Derramai - lhe na tumba algumas flores ! Está no cemitério de Agramonte , Pôrto . ( 1 ) Júlio Denis , Poesias , 9.a ed . , pág . 8 a Politécnica , em 1 de Outubro de 1867 , refe- JULIO DENIS E A SUA OBRA 15.
Página 16
... Academia , reünidos no mesmo edifício . Ao mesmo tempo , iniciava - se no estudo da ( 1 ) Alberto Pimentel . Prólogo dos Fidalgos da Casa Mourisca , pág . XI . língua inglesa com o professor particular Nar- ciso José de 16 EGAS MONIZ.
... Academia , reünidos no mesmo edifício . Ao mesmo tempo , iniciava - se no estudo da ( 1 ) Alberto Pimentel . Prólogo dos Fidalgos da Casa Mourisca , pág . XI . língua inglesa com o professor particular Nar- ciso José de 16 EGAS MONIZ.
Página 19
... 240 e 300 réis , visitas a 500 réis e uma conferência em Rio Tinto por 4500 réis ! ( 2 ) Alberto Pimentel , loc . cit . , pág . XIII e XIV . professorado médico que abrem facilidades à vida clínica . E JÚLIO DENIS E A SUA OBRA 19.
... 240 e 300 réis , visitas a 500 réis e uma conferência em Rio Tinto por 4500 réis ! ( 2 ) Alberto Pimentel , loc . cit . , pág . XIII e XIV . professorado médico que abrem facilidades à vida clínica . E JÚLIO DENIS E A SUA OBRA 19.
Página 22
... do Conde de Terena » - e ( 1 ) Nota fornecida pelo professor Pires de Lima . ( 2 ) Obra cit . , pág . 32 . ( 3 ) N.o 255 , de 20 de Outubro de 1852 . acrescentava que , levando os limões doces , se aprontavam 22 EGAS MONIZ.
... do Conde de Terena » - e ( 1 ) Nota fornecida pelo professor Pires de Lima . ( 2 ) Obra cit . , pág . 32 . ( 3 ) N.o 255 , de 20 de Outubro de 1852 . acrescentava que , levando os limões doces , se aprontavam 22 EGAS MONIZ.
Página 23
... tendo chegado de noite , eu não tinha visto coisa alguma » ( 1 ) . ( 1 ) Júlio Denis , Inéditos e Esparsos , ed . cit . , vol . II , pág . 166 , Piedosa mentira para satisfazer o feitio bair- rista do tio JÚLIO DENIS E A SUA OBRA 23.
... tendo chegado de noite , eu não tinha visto coisa alguma » ( 1 ) . ( 1 ) Júlio Denis , Inéditos e Esparsos , ed . cit . , vol . II , pág . 166 , Piedosa mentira para satisfazer o feitio bair- rista do tio JÚLIO DENIS E A SUA OBRA 23.
Passagens conhecidas
Página 118 - Júlio Denis amava a realidade : é . a feição viril, digna, valiosa do seu espírito. Copiava finamente, com um cuidado de miniaturista, as suas figuras ternas e joviais, e Os planos esbatidos das suas paisagens. «O seu espírito porém nunca se desprendeu de uma certa contemplação sentimental, idealista: não se atrevia a por, nas...
Página 257 - ... sempre verde das laranjeiras nos pomares vizinhos, fronde por entre a qual se divisavam abundantes os doirados frutos poupados pela mão do lavrador. As copas, como umbeladas, dos pinheiros mansos, desenhavam nas encostas e eminências fronteiras as mais suaves ondulações. Dispersos aqui e ali, e entremeados com a verdura, grupos de casas campestres, alvejantes à luz do Sol, moinhos e azenhas, noras, toldadas de ramadas cónicas, eiras, pontes rústicas, as mesmas talvez que com mau humor...
Página 338 - Olhe, senhor — continua ela, avivando por meu respeito a labareda no lar — eu bem sei que sou uma ignorante; mas toda a minha vida vi tratar as bexigas com agasalho e chás para fazer suar; porque, vê o senhor? com o suor saem cá para fora todos os maus humores eo veneno que anda na massa do sangue.
Página 118 - ... nas páginas gentis, os severos, os crus aspectos: da realidade: de modo que, copiava de longe, com receio, retocando os contornos duros, dando o pálido desbotado do sentimento sobre as cores fortes e salientes. As suas aldeias são verdadeiras; mas são poéticas: parece que êle as vê e as desenha, quando a névoa outonal idealiza, azula, esfuma as perspectivas.
Página 120 - ... romântico dos seus livros. Era, sobretudo, um paisagista, as figuras estavam ali para dar expressão, vitalidade à paisagem: os seus campos de searas, os montes, as claras águas, os céus profundos não são nos seus livros uma decoração à vida fortemente sentida: as suas mulheres romanescas, os seus galãs violentos e ternos, as meigas figuras de velhos, até as suas caricaturas — é que foram colocadas assim para povoar, dar eco sonoro, movimento, calor, à paisagem e fazer destacar...
Página 44 - Bem sei que passou já da moda esta crença tão arreigada nos mais severos espíritos de outros tempos; mas por mim, ainda me não pude resolver a romper com ela de todo. Penso eu que o moral eo físico da humanidade andam sob o império de forças multiplicadíssimas, muitas das quais ainda estão por descobrir ou estudar, e não vejo que se possa desde já excluir do rol delas a luz desse planeta pálido, tão querido de amantes e de poetas.
Página 118 - O seu espírito porém nunca se desprendeu de uma certa contemplação sentimental, idealista: não se atrevia a por, nas páginas gentis, os severos, os crus aspectos: da realidade: de modo que, copiava de longe, com receio, retocando os contornos duros, dando o pálido desbotado do sentimento sobre as cores fortes e salientes. As suas aldeias são verdadeiras...
Página 264 - Mas era justamente uin livro assim, que Reine Garde pedia ; é d'este genero de litteratura que o povo precisa; é por esta forma que se resolve a importante questão das subaiatencias intellectuaea, não menos valiosa do que a que occupa as attenções dos economistas.
Página 44 - ... de todo. Penso eu que o moral eo physico da humanidade andam sob o imperio de forças multiplicadissimas, muitas das quaes ainda estão por descobrir ou estudar, e não vejo que se possa desde já excluir do rol d'ellas a luz cTesse planeta pállido, tão querido de amantes e de poetas.
Página 338 - ... cá para fora todos os maus humores eo veneno que anda na massa do sangue. Pois, senhores, não mandou o medico da minha terra, o Senhor lhe perdõe, abrir as janellas e arejar o quarto de um pobrezinho que estava com bexigas!