Cartas de D. Pedro: Principe Regent do Brasil a seu pae D. Joao VI, Rei de Portugal (1821-1822)

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Typographia Brasil, De Rothschild & Cia., 1916 - 155 páginas
 

Páginas seleccionadas

Passagens conhecidas

Página 117 - ... que cordialmente deseja; e reconhecendo eu a verdade ea força das razões que me foram ponderadas, nem vendo outro modo de assegurar a felicidade deste Reino...
Página 145 - A Minha firme Resolução, ea dos Povos, que governo, estão legitimamente promulgadas. Espero pois que os homens sabios e imparciaes de todo o mundo ; e que os governos e Nações amigas do Brasil hajam de fazer justiça a tão justos e nobres sentimentos. Eu os Convido a continuarem com o Reino do Brasil as mesmas relações de mutuo interesse e amizade.
Página 38 - Constituição, que approvámos e jurámos, por serem principios de Direito Publico Universal, os Deputados de Portugal se viram obrigados a determinar, que a Constituição, que se fizesse em Lisboa, só obrigaria por ora aos Portuguezes residentes naquelle Reino, e quanto aos que residem nas outras...
Página 39 - Se VAR estiver (o que não é crível) pelo deslumbrado e indecoroso Decreto de 29 de setembro, além de perder para o mundo a dignidade de homem, e de Príncipe, tornando-se escravo de um pequeno número de desorganizadores, terá também que responder perante o Céu, do rio de sangue que decerto vai correr pelo Brasil...
Página 142 - ... ter confiança nas Cortes de Lisboa, vendo-se a cada passo ludibriado, já dilacerado por uma guerra civil começada por essa iniqua gente, e até ameaçado com as scenas horrorosas do Haity, que nossos furiosos inimigos muito desejam reviver.
Página 115 - ... da liberdade, que soou no Douro e no Tejo, para não desconfiar do orgulho europeu, nem acreditar que refalsado...
Página 39 - Sim, Augusto Senhor, é impossível que os habitantes do Brasil, que forem honrados, e se prezarem de ser homens, e mormente os Paulistas, possam jamais consentir em tais...
Página 49 - Dê-se ao Brasil um centro próximo de união e atividade, de-se-lhe uma parte do corpo legislativo e um ramo do poder executivo, com poderes competentes, amplos, fortes e liberais, e tão bem ordenados que, formando um só corpo legislativo e um só poder executivo, só umas cortes e só um rei, possa Portugal eo Brasil fazer sempre uma família irmã, um só povo, uma só nação e um só império.
Página 54 - Brasil, da ordem, da união de ambos os hemisférios e da tranquilidade pública, me mandeis força armada em quantidade, que, não desfalcando a vossa província, ajude esta e se consiga o fim por mim e por vós tão desejado, e exijo com urgência. — Escrita no Palácio da Real Quinta da Boa Vista, às sete horas e meia da noite de 12 de janeiro de 1822. - Principe-Re gente

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