Obras poeticasB.L. Garnier, 1865 - 270 páginas |
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POR-OBRAS POETICAS Inacio Jose De Alvarenga 174 Peixoto,Joaquim Norberto De Souza E. 1820 Silva Pré-visualização indisponível - 2016 |
Passagens conhecidas
Página 237 - Sobre a America toda, que protesta Jurar nas vossas mãos a lei sagrada. Vai, ardente desejo, Entra humilhado na real Lisboa, Sem ser sentido do invejoso Tejo: Aos pés augustos voa. Chora e faze que a mãe compadecida, Dos saudosos filhos se condoa. tt Ficando enternecida. Mais do Tejo não temas o rigor, Tens triunfado, tens a ação vencida.
Página 235 - Conquista corações, em todos ama O soberano Autor da natureza. Por seus filhos vos chama, Vem por o termo à nossa desventura E os seus favores sobre nós derrama.
Página 224 - Que o meu destino Sabes guiar, De ti ausente Triste somente As horas passo A suspirar. Por entre as penhas De incultas brenhas Cansa-me a vista De te buscar; Porém não vejo Mais que o desejo, Sem esperança De te encontrar.
Página 264 - Não vos deixeis enganar Por amigos, nem amigas, Rapazes e raparigas Não sabem mais que asnear; As conversas e as intrigas Servem de precipitar. Sempre vos deveis guiar Pelos antigos conselhos, Que dizem que ratos velhos Não há modos de os caçar; Não batam ferros vermelhos, Deixem um pouco esfriar.
Página 169 - Antes de deferir aos embargos declaram nullo o acórdão fl. 91 na parte somente que declarou Dande para lugar do degredo do réo Ignacio José de Alvarenga, cujo lugar agora declaram dever ser o presidio de Ambaca, não só porque não houve exacta informação do que era o lugar de Dande, que agora consta ser um porto de mar aberto aonde entram navios de todas as nações a fazer as suas aguadas, e não ser este lugar próprio para degredo de semelhante réo, mas...
Página 255 - Isto, que Europa barbaria chama, Do seio de delicias tão diverso, Quão differente é para quem ama Os ternos laços do seu patrio berço ! O pastor louro, que meu peito inflamma, Dará novos alentos ao meu verso, Para mostrar do nosso heróe na bocca Como em grandezas tanto horror se troca.
Página 254 - Quem deu princípio à glória portuguesa? Que importa que José Americano Traga a honra, a virtude ea fortaleza De altos e antigos troncos portugueses, Se é patrício este ramo dos Meneses?
Página 256 - Esses homens de vários acidentes. Pardos e pretos, tintos e tostados, São os escravos duros e valentes. Aos penosos serviços costumados: Eles mudam aos rios as correntes. Rasgam as serras, tendo sempre armados Da pesada alavanca e duro malho Os fortes braços feitos ao trabalho.
Página 93 - Não são estas as venturosas praias da Arcádia, onde o som das águas inspirava a harmonia dos versos. Turva e feia a corrente destes ribeiros, primeiro que arrebate as idéias de um poeta, deixa ponderar a ambiciosa fadiga de minerar a terra que lhes tem pervertido as cores.
Página 168 - Minas sal, pólvora e ferro para dois annos; consta a fl. 3, Ap. n. 12, ea fl. 6 v., Ap. n. 8, fomentando o réo a sublevação, e animando os conjurados ■ pela utilidade que figurava lhes resultaria do estabelecimento da republica, como declara José Ayres Gomes, a fl. 6 v. da devassa d'esta cidade, dizendo o réo por formaes palavras — homem, elle não seria máo que fosse republica, e eu na capitania com duzentos escravos e ias lavras que lá tenho.