: : hacerse solidaria de ellos, por olvidar la prudente advertencia contenida en las portadas de sus Boletines y hacer caso omiso de «uno de los más antiguos socios de la Corporación», que si bien es maduro, aún le faltan algunos años para la vejez. ADVERTENCIA IMPORTANTE. Repasando lo escrito y con referencia al piloto portugués Esteban Gomez digo: «á quién no se le admitió como grumete de la Santiago á su hijo Diego de Tavira, por lusitano», y quién no se le admitió por ser tal fué su hermano Juan Gomez; en cuanto al Diego de Tavira, igualmente rechazado, era natural de Tavira é hijo de Vasco Gomez é Inéz yañez, que no deben ser confundidos y ninguna relación tienen con los padres del grumete Vasco Gomez Gallego, quienes eran Vasco Gomez Gallego y Catalina García; todo lo cual, como se vé no influye á lo esencial del escrito ni à la afirmación que hago respecto á los mayorazgos. OS PORTUGUESES NA OBRA DO CONDE HENRY DE CASTRIES O falecimento recente do Conde Henry de Castries, em Paris, na sua velha casa da rua do Bac, sugere-nos, tanto pelo interessante e belo quadro da sua biografia, como pela importância da fecunda obra que deixou, as modestas considerações que se seguem e que, já em resumo, tivemos ensejo de fazer na Academia das Sciências de Lisboa. 4 Não era o Conde Henry de Castries sócio daquele ilustre grémio, se bem que muito em breve para essa distinção deveria ser proposto como era intenção do sr. Dr. David Lopes, que, de há muito, vinha mantendo relações com o Conde de Castries, cuja obra muito bem conhece, sabido como é de nós todos a competência com que o sr. Dr. David Lopes se vem dedicando, já como professor, já como académico, à história do nosso antigo domínio em Marrocos. Uma outra circunstância imperou também em nós para não deixarmos passar sem reparo e sem algumas palavras de comovida e respeitosa homenagem a morte do Director da Secção Histórica do Protectorado Francês de Marrocos, grande amigo do Marechal Lyautey, um dos seus oficiais mais brilhantes, um dos seus mais úteis e valiosos colaboradores, com êle precursor e pioneiro da admirável obra da expansão francesa no vasto império marroquino. Quero referir-me às relações que por correspondência vinhamos mantendo com o Conde Henry de Castries desde Março de 1920, data em que, após a doença, a que se seguiu a morte do erudito e prestimoso investigador sr. general Brito Rebêlo, o meu obscuro nome foi lembrado para continuar a colaboração que Brito Rebêlo lhe vinha prestando na investigação e análise dos documentos necessários ao volume que o Conde de Castries destinava a Portugal na história das suas relações com o império cherefiano. À preparação dêsse volume se vinha o Conde de Castries dedicando com entusiasmo, acarinhando a idea de que êle seria um dos mais interessantes da sua obra, particularmente importante para nós pelo relêvo que nêle pretendia dar ao glorioso passado do nosso país. Assim no-lo dava a conhecer em várias cartas suas, tôdas mais ou menos semelhantes aos extractos de duas dessas cartas que a seguir transcrevemos, especialmente com o propósito de mostrarmos a admiração que o Conde de Castries tinha pelas tradições da nossa história e pelos admiráveis vestígios que ela havia deixado em Marrocos: «Paris, le 3 janvier 1925. «Cher Monsieur. - Je suis très sensible à vos bons souhaits et je vous adresse mes meilleurs voeux pour 1925. Puisse la nouvelle année resserrer les liens créés par notre collaboration à une œuvre qui commémorera le glorieux passé de votre pays! «Mes amitiés. - (a.) Conte H. de Castries». Na outra carta, quanto à tarefa em que andava empenhado de adiantar o volume sobre Portugal, expressava-se da seguinte forma: «... «Je travaille sans relache avec mes adjoints à la préparation du volume «Portugal» et nous attendons vos envois come les Israélites attendaient la manne». A-pesar da sua idade já avançada, pois faleceu com |