Sempre, cruel Senhora, receei. 134. reira. Senbora minha, fe eu de vós aufente. He traducção do Soneto 9 de Garcilaffo. 63. 144. Tambem efte Soneto he dos accrefcentados pelo Lo- Senhor Joao Lopes, o meu baixo eftado. 68. 133 93. He huma continuação do Soneto 183, que contém Se pena por amar-vos fe merece. Se quando vos perdi, minha efperança. 42. 13. Havendo perdido as efperanças, fe acha de novo Se fomente bora alguma em vós piedade. 24. Defpedindo-fe da fua amada o Poeta,para fe aufentar. Se tanta pena tenho merecida. Offerece-fe a padecer pela fua amada. Sete annos de Paftor Jacob fervia. 1 Ao fucceffo dos amores de Jacob com Rachel. Se tomo minha pena em penitencia. Parece que fe defviou a amada, por alguns defeitos que defcobrio no amante. Si el fuego que me enciende confumido. Sofpechas que en mi triste fantasia. 110. 120. 137: Sufpiros inflammados, que cantais. Ꭲ . Al moftra de fi dã vossa figura. T Exaggera as perfeições da fua Dama. Tanto de meu eftado me acho incerto. 37. 138. 71. 5. Que tudo no eftado em que vive, e em que fe acha fao incertezas. Tanto fe foram, Nympha, coflumando. Em huma defpedida. Tem feito os olbos nefte apartamento. Todo animal da calma repousava. Queixa-fe da inconftancia da fua Dama. Tomava Daliana por vingança. 23. Cafa-fe Daliana com hum ruftico, por fe vingar da do 41. Tomou-me volfa vifta foberana. Que nao pode deixar de fer vencido da fua amada. Transforma-fe o amador na coufa amada. 19. 61. 6. Que para fua fatisfação lhe bafta o empregar-se em Que tudo no amor he trifteza, e tormento. Vosoutros que bufcais repoufo certo. 99. Ao engano com que os homées vivem, e dao credito Vos Nymphas da Gangetica effeffura. Tom. II. Hh 115. A A D. Leoniz Pereira, filho illegitimo de D. Manoel Vos, que de olhos fuaves, e fereños « 46. Vos que foutais em Rhythmas derramado. 51. He traducçaó de hum Soneto, que ferve de Proëmio Voffos olhos, Senbora, que competem. Vós fó podeis, fegrado Evangelifta. A Sao Joao Evangelifta. CANÇÕES. A Infabilidade da fortuna. 33- 123: 158. Enganos, e defenganos de amor, e de fortuna. A vida já paffei affaz contente. 208. A' morte de D. Antonio de Noronha. Veja-se a ad- Com força defufada. 169. Foi efcripta na India, e defcreve o Poeta a fua fortu- na naquelles Eltados. Formofa e gentil Dama, quando vejo. 155. Delcreve a formofura da fua amada, e o tormento Já a roxa manhão clara. 161. Defcreve a serenidade de huma manhãa clara, e diz que nella vê a formofura amada. Junto de hum fecco, duro,efteril monte, 181. Foi efcripta em Goa, depois de voltar da Arabia Fehz. 172. Manda-me amor que cante docemente. Nem roxa flor de Abril. 193. Ob pomar venturofo. A hum pomar. Por meio de bumas ferras mui fragofas. 195 203. 201. Defcripção de huma ribeira, e prado adjacente. Se efte meu penfamento. 166. Canção para fe enviar como carta a huma Dama. Tomei a trifle penna. Van as Jerenas agoas. ra o emprego do feu cuidado. 179. 164. Eltando o Poeta aufente de Coimbra, onde lhe ficá- Vinde cá meu tão certo Secretario. 185. Refere o Poeta as coufas mais principaes da fua vida. A Quelle moço fero. ODES. Achando-fe namorado de huma efcrava fua. Aquelle unico exemplo. 2321 228. Foi efcripta em Goa a D. Francifco Coutinho, Conde de Redondo, e Vifo-Rei da India, na occafiao em que Garcia de Horta, Medico d'EIRei, imprimio alli o feu livro das drogas Orientaes, que foi no anno de 1563., por Joao de Endem. A daraŭ de Pindo as moradoras. quem 226. A D. Manoel de Portugal, filho do primeiro Conde de Vimiolo D. Francifco de Portugal. Foi D. Manoel Poeta infigne, grande favorecedor dos que fe applicavam ao eftudo da Poefia, è o que neste Reino poz os verfos hendecafyllabos no feu devido efplendor. Detém bum pouco, Musa o largo pranto. 211. Efta Ode foi efcripta em Cintra, ferra a que os Antigos chamárao da Lua: efcreveo-a o Poeta por occafiao de fe achar alli a fua amada. Fogem as neves frias. 230. Defcreve a entrada da Primavera, e logo o Eftio, o Outono, e o Inverno, e como efias Eftações fe vao fucceffivamente feguindo huma a outra; tirando defta viciffitude, e conftante mudança, huma moralidade verdadeira, da pouca duração da vida humana, e profperidades do Mundo. Em fim, he efta Ode huma imitaçao ( em parte traducçao) da Ode VII. do Livro IV. de Horacio. Formofa fera humana. 219. A certa Dama Lisbonenfe, que pelo contexto fe entende fer femelhante à de que falla Horacio na Ode X. do Livro terceiro. Já a calma nos deixou. 238. He o mesmo argumento, que o da Ode IX., com a differença de que lá principiou com a entrada da Primavera , e aqui começa com o rigorofo do Verao. No > |