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Sempre, cruel Senhora, receei.

134.
Elle Soneto, que duvidamos feja de Luis de Ca
mões, be dos accrefcentados por Jofeph Lopes Fer-

reira.

Senbora minha, fe eu de vós aufente.

He traducção do Soneto 9 de Garcilaffo.
Senhora já defta alma, perdoai.

63.

144.

Tambem efte Soneto he dos accrefcentados pelo Lo-
pes Ferreira, e nao parece no eftylo fer do noflo
Poeta.

Senhor Joao Lopes, o meu baixo eftado.

68.
A Joao Lopes Leitao, homem bem inftruïdo, e agu-
do, e de quem he aquelle Soneto, que principia:
Quem be efte, que no arpa Lufitana, a quem o Po.
eta refpondeo cum o 62. Que foffem muito ami-
gos fe colhe de que o Poeta lhe falla em materias
amorofas, e na prática que tinha com a sua Dama.
Se no que tenho dito ves offendo.
Sentindo-fe alcançada a bella efpofa.

133

93.

He huma continuação do Soneto 183, que contém
a fabula de Cephalo, Procris, e a Aurora.

Se pena por amar-vos fe merece.

Se quando vos perdi, minha efperança.

42.

13.

Havendo perdido as efperanças, fe acha de novo
affaltado dellas.

Se fomente bora alguma em vós piedade.

24.

Defpedindo-fe da fua amada o Poeta,para fe aufentar.

Se tanta pena

tenho merecida.

Offerece-fe a padecer pela fua amada.

Sete annos de Paftor Jacob fervia.

1

Ao fucceffo dos amores de Jacob com Rachel.

Se tomo minha pena em penitencia.

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Parece que fe defviou a amada, por alguns defeitos

que defcobrio no amante.

Si el fuego que me enciende confumido.
Encarecimento da fua firmeza.
Sobre os Rios do Reino efcuro, quando.
Sobre o Pfalmo 136.

Sofpechas que en mi triste fantasia.
A humas fufpeitas.

110.

120.

137:

Sufpiros inflammados, que cantais.
Defenganos de amor, e fortuna.
Suflenta meu viver buma efperança.

Ꭲ .

Al moftra de fi dã vossa figura.

T Exaggera as perfeições da fua Dama.

Tanto de meu eftado me acho incerto.

37.

138.

71.

5.

Que tudo no eftado em que vive, e em que fe acha

fao incertezas.

Tanto fe foram, Nympha, coflumando.

Em huma defpedida.

Tem feito os olbos nefte apartamento.

Todo animal da calma repousava.

Queixa-fe da inconftancia da fua Dama.

Tomava Daliana por vingança.

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23.

Cafa-fe Daliana com hum ruftico, por fe vingar da
perfidia de Silvio. Efte Soneto deve ler-fe depois

do 41.

Tomou-me volfa vifta foberana.

Que nao pode deixar de fer vencido da fua amada.
Tornai efla brancura á alva aşucena.

Transforma-fe o amador na coufa amada.

19.

61.

6.

Que para fua fatisfação lhe bafta o empregar-se em
amar. Parece que foi o Pocta affaltado de algum
defejo menos decente.

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Que tudo no amor he trifteza, e tormento.

Vosoutros que bufcais repoufo certo.

99.

Ao engano com que os homées vivem, e dao credito
ás coufas do Mundo, procurando achar repoulo
nellas, e perdendo-fe pelas meimas.

Vos Nymphas da Gangetica effeffura.

Tom. II.

Hh

115.

A

A D. Leoniz Pereira, filho illegitimo de D. Manoel
Pereira, terceiro Conde da Feira. Tendo á fua
conta a Praça de Malaça, entao huma das mais
importantes daquelle Eftado, e fendo efta invadida
por ElRei de Achem com huma poderofa Armada
elle a defendeo valerofamente. Succedeo ifto no
anno de 1568., em que o Poera fabio da India pa-
ra Sofala, donde partio para Lisboa, chegando
aqui no anno de 1569.

Vos, que de olhos fuaves, e fereños «

46.
He do mefmo argumento que o Soneto 87. e vem
a fer ciúme a que a fua Dama deo caufà.

Vos que foutais em Rhythmas derramado.

51.

He traducçaó de hum Soneto, que ferve de Proëmio
aos Sonetos de Petrarca > e principia:
Voi ch'afcoltate in Rime fparfe il fuono
Di quei fofpiri ond'io nudriva il cuore, &c.

Voffos olhos, Senbora, que competem.
Aos olhos da fua amada.

Vós fó podeis, fegrado Evangelifta.

A Sao Joao Evangelifta.

CANÇÕES.

A Infabilidade da fortuna.

33-

123:

158.

Enganos, e defenganos de amor, e de fortuna.
Falla tambem contra o amor viciofo,e defordenado.

A vida já paffei affaz contente.

208.

A' morte de D. Antonio de Noronha. Veja-se a ad-
vertencia, no fim da pag. 207.

Com força defufada.

169.

Foi efcripta na India, e defcreve o Poeta a fua fortu-

na naquelles Eltados.

Formofa e gentil Dama, quando vejo.

155.

Delcreve a formofura da fua amada, e o tormento
amorolo, que por ella padecia.

Já a roxa manhão clara.

161.

Defcreve a serenidade de huma manhãa clara, e diz

que nella vê a formofura amada.

Junto de hum fecco, duro,efteril monte,

181.

Foi efcripta em Goa, depois de voltar da Arabia Fehz.
Lamenta o Poeta nella as proprias delgraças, e os
feus amorofos cuidados.

172.

Manda-me amor que cante docemente.
Defcreve o primeiro aflalto amoroso, fundamento de
quafi todas as Rhythmas que o Poeta escreveo.
Manda-me amor que cante o que a alma jente. 176..
Eita Canção, e a feptima, que principia: Manda-
me amor que cante docemente, ambas fao ao mef-
mo aflumpto, e ambas à imitação de outra de Pe-
dro Bembo, como fica dito em huma advertencia
no fim da pag. 175.

Nem roxa flor de Abril.

193.
Tem por argumento huma rara formofura natural,
fem algum enfeite, ou adorno da arte.

Ob pomar venturofo.

A hum pomar.

Por meio de bumas ferras mui fragofas.

195

203.

201.

Defcripção de huma ribeira, e prado adjacente.
Que be ifto? Sonho? Ou vejo a Nympha pura.
Sobre hum fonho, de que trata na Eftancia quarta
da Cançao q principia: A inftabilidade da fortuna.
Quem com folido intento.
198.
Tem por argumento o nao produzirem no Poeta as
caufas os feus communs e devidos effeitos, fenaõ
outros muito contrarios; e que elle vive daquillo
melmo de que outros morrem. Imita Luis de Ca-
mões nesta Cançaó, e em parte traduz bumas Ly-
ras de Luis Grotto, impreffas na primeira parte das
fuas Rhythmas.

Se efte meu penfamento.

166.
He o mefmo argumento, que o da Canção que prin-
cipía: Formofa e gentil Dama, &c.

Canção para fe enviar como carta a huma Dama.

Tomei a trifle penna.

Van as Jerenas agoas.

ra o emprego do feu cuidado.

179.

164.

Eltando o Poeta aufente de Coimbra, onde lhe ficá-

Vinde cá meu tão certo Secretario.

185.

Refere o Poeta as coufas mais principaes da fua vida.

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A

Quelle moço fero.

ODES.

Achando-fe namorado de huma efcrava fua. Aquelle unico exemplo.

2321

228.

Foi efcripta em Goa a D. Francifco Coutinho, Conde de Redondo, e Vifo-Rei da India, na occafiao em que Garcia de Horta, Medico d'EIRei, imprimio alli o feu livro das drogas Orientaes, que foi no anno de 1563., por Joao de Endem. A daraŭ de Pindo as moradoras. quem 226. A D. Manoel de Portugal, filho do primeiro Conde de Vimiolo D. Francifco de Portugal. Foi D. Manoel Poeta infigne, grande favorecedor dos que fe applicavam ao eftudo da Poefia, è o que neste Reino poz os verfos hendecafyllabos no feu devido efplendor.

Detém bum pouco, Musa o largo pranto.

211.

Efta Ode foi efcripta em Cintra, ferra a que os Antigos chamárao da Lua: efcreveo-a o Poeta por occafiao de fe achar alli a fua amada.

Fogem as neves frias.

230. Defcreve a entrada da Primavera, e logo o Eftio, o Outono, e o Inverno, e como efias Eftações fe vao fucceffivamente feguindo huma a outra; tirando defta viciffitude, e conftante mudança, huma moralidade verdadeira, da pouca duração da vida humana, e profperidades do Mundo. Em fim, he efta Ode huma imitaçao ( em parte traducçao) da Ode VII. do Livro IV. de Horacio.

Formofa fera humana.

219. A certa Dama Lisbonenfe, que pelo contexto fe entende fer femelhante à de que falla Horacio na Ode X. do Livro terceiro.

Já a calma nos deixou.

238. He o mesmo argumento, que o da Ode IX., com a differença de que lá principiou com a entrada da Primavera , e aqui começa com o rigorofo do Verao.

No

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