Estados novos, estado novo: ensaios de história política e cultural vol. IImprensa da Universidade de Coimbra / Coimbra University Press, 01/09/2009 - 673 páginas Desde 1982 que o autor se dedica predominantemente ao estudo do Estado Novo de Salazar, tendo trabalhado antes, ou em simultâneo, sobre temas como o liberalismo e a contra-revolução, a Restauração, a História da História e a História da Universidade. Para além de alguns livros sobre o Estado Novo, foi escrevendo vários artigos, publicados em Portugal e no Estrangeiro. Foi com base neles e em textos escritos para as aulas de um seminário sobre o mesmo tema, lecionado durante vários anos, que escreveu este livro. O seu título Estados Novos, Estado Novo tem uma razão fundamental. Considera-se que os vários movimentos que se cruzaram e convergiram no Estado Novo de Salazar tiveram uma conceção do que deveria ser “o seu” Estado Novo. O mesmo se passa se compararmos o Estado Novo de Salazar com outros “Estados Novos” que se formaram na Europa e que procuravam uma via diferente do Estado demoliberal ou dos Estados comunista ou socialista. Assim sucedeu com o fascismo italiano ou o nazismo alemão, cada um com a sua história, sendo de notar que o nacional-socialismo se formou a partir de uma noção de “Raça” e de Império Alemão, com um arreigado anti-semitismo, que conduziu à “Solução Final” e ao “Holocausto”, criando a ideia de que ele constituiu o único e verdadeiro “totalitarismo”. Ao longo de quatro partes, o autor procurou, nos seus capítulos, a maioria resultante dos artigos citados, caracterizar o “Estado Novo” e os “Estados Novos”, mostrando a relação entre aquele e estes, nos aspetos políticos e culturais, distinguindo o conceito propagandístico de “originalidade” do regime de Salazar do conceito objetivo de “identidade”, que na verdade caracteriza cada uma das conceções e das práticas de “Estados Novos”. |
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... entender que, segundo ele, se trata de uma forma de «fascismo». E é verdade ainda que na obra mais recente saída em Portugal de um académico, Manuel Loff, o extenso e complexo livro com o título principal muito significativo «O nosso ...
... entender que, segundo ele, se trata de uma forma de «fascismo». E é verdade ainda que na obra mais recente saída em Portugal de um académico, Manuel Loff, o extenso e complexo livro com o título principal muito significativo «O nosso ...
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... entender a versão oficial da formação do «Estado Novo», que constitui afinal o seu título principal, do que chama o «Terceiro Período». O «Primeiro Período» intitula-se «A consolidação da ordem» e o «Segundo Período» designa-se «A ...
... entender a versão oficial da formação do «Estado Novo», que constitui afinal o seu título principal, do que chama o «Terceiro Período». O «Primeiro Período» intitula-se «A consolidação da ordem» e o «Segundo Período» designa-se «A ...
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... entender que do nosso doutrinarismo algo vai ser aproveitado». Mas seria esse o Estado Novo do Futuro? Também não seria, para Alfredo Pimenta. Só a Monarquia orgânica seria o futuro de Portugal e do mundo. Numa dogmática maniqueia ...
... entender que do nosso doutrinarismo algo vai ser aproveitado». Mas seria esse o Estado Novo do Futuro? Também não seria, para Alfredo Pimenta. Só a Monarquia orgânica seria o futuro de Portugal e do mundo. Numa dogmática maniqueia ...
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... entender os dois regimes peninsulares integrados num universo «fascista»12. Mesmo Fernando Rosas, o historiador português mais dedicado ao Estado Novo, como atrás dissemos, não tem abordado de forma directa o tema, ainda que nos pareça ...
... entender os dois regimes peninsulares integrados num universo «fascista»12. Mesmo Fernando Rosas, o historiador português mais dedicado ao Estado Novo, como atrás dissemos, não tem abordado de forma directa o tema, ainda que nos pareça ...
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... entender o indivíduo como uma «pura abstracção», defendendo antes a ideia de uma «democracia orgânica», também, de algum modo acabava, na prática, por afirmar a ilegitimidade da oposição. As eleições eram, pois, ditadas pela ...
... entender o indivíduo como uma «pura abstracção», defendendo antes a ideia de uma «democracia orgânica», também, de algum modo acabava, na prática, por afirmar a ilegitimidade da oposição. As eleições eram, pois, ditadas pela ...
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