Historia da litteratura brasileira por Sylvio Roméro ...: 1830-1870

Capa
H. Garnier, 1903
 

Páginas seleccionadas

Outras edições - Ver tudo

Passagens conhecidas

Página 209 - És tu, alma divina, essa Madona Que nos embala na manhã da vida, Que ao amor indolente se abandona E beija uma criança adormecida...
Página 143 - Que faisiez-vous au temps chaud?' Dit-elle à cette emprunteuse. 'Nuit et jour, à tout venant, Je chantais, ne vous déplaise.' — 'Vous chantiez? J'en suis fort aise. Eh bien, dansez maintenant!
Página 280 - Quando eu guardava, ao menos na esperança, Para o dia seguinte o sol de um dia, De uma noite o luar para outras noites; Quando durar contava mais que um prado, Mais que o mar, que a cascata erguer meu canto, E murmurá-lo num jardim de amores; Quando julgava a natureza minha, Desdenhava os seus dons: ei-la vingada: Cedo de vermes rojarei ludíbrio, E vida alardearão fracos arbustos Sobre meu lar de morto!
Página 75 - Casar assim o pensamento com o sentimento — o coração com o entendimento — a ideia com a paixão — colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia — a Poesia grande e santa — a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.
Página 282 - Já sinto da geada dos sepulcros O pavoroso frio enregelar-me . . . A campa vejo aberta, e lá do fundo Um esqueleto em pé vejo a acenar-me . . . Entremos. Deve haver nestes lugares Mudança grave na mundana sorte; Quem sempre a morte achou no lar da vida. Deve a vida encontrar no lar da morte.
Página 642 - Moveu as asas soltas e espalmadas. Pairou sobre o navio — imensa e bela — Como uma branca, uma isolada vela A demandar um livre e novo mundo; Crescia o sol nas nuvens refulgentes, E como um turbilhão de águias frementes, Zunia o vento na amplidão, — profundo. Ela lutou, ansiosa!
Página 178 - Tantos encantos me tinham, Tanta ilusão me afagava De noite quando acordava, De dia em sonhos talvez! Tudo isso agora onde pára? Onde a ilusão dos meus sonhos? Tantos projetos risonhos, Tudo esse engano desfez!
Página 281 - Onde descanse a lânguida cabeça! Feliz, feliz aquele, a quem não cercam Nesse momento acerbo indiferentes Olhos sem pranto; que na mão gelada Sente a macia destra d'amizade Num aperto de dor prender-lhe a vida!
Página 178 - Pensar eu que o teu destino Ligado ao meu, outro fora, Pensar que te vejo agora, Por culpa minha, infeliz; Pensar que a tua ventura Deus ab eterno a fizera, No meu caminho a pusera. . . . E eu! eu fui que a não quis!
Página 21 - stava o Genio das vitórias, Medindo o campo com seus olhos de águia! O infernal retintim do embate de armas, Os trovões dos canhões que ribombavam, O sibilo das balas que gemiam, O horror, a confusão, gritos, suspiros, Eram como uma orquestra a seus ouvidos!

Informação bibliográfica