A média dos valores do angulo, que, como dissemos, é de 42,5°, quasi que coincide com o maximo de frequencia que é 42o. Nos 136 cranios que medimos, existem 3 de 35, 1 de 36, I de 37, 13 de 38, 7 de 39, 10 de 40, 14 de 41, 21 de 42, 14 de 43, 16 de 44, 13 de 45, 8 de 46, 5 de 47, 4 de 48, 5 de 49 e 1 de 50°. Fazendo a seriação por sexos e edades, achámos 16 cranios de 15 a 25 annos dos quaes, 9 são do sexo masculino e medem: 2-42, 3–43, 1-44, 1-45, 1-46 e 1-48°; dos 7 do sexo feminino, 1 mede 35, 1-40, 1-44, 1-45, 1-47, 1-48 e 1-49°. De 25 a 40 annos ha 35 cranios dos quaes, 24 são do sexo masculino e medem: 1-35, 1-36, 2-38, 1-39, 1-40, 2-41, 4-42, 1-43, 2-44, 4-45, 2-46, 1-47 e 2-49°; os outros II são do sexo feminino e medem: 1-39, 1-40, 1-41, 1-43, 3-44, 1-45, 1-48, 1-49 e 1-50°. De 40 a 60 annos achamos 53 dos quaes, 37 são do sexo masculino e medem: 8-38, 2-39, 2-40, 3-41, 5-42, 4-43, 8-44, 2-45, 1-46 e 2-47°; dos 16 femininos, 1 mede 35, 1-37, 1-39, 2-40, 2-41, 4-42, 4-43 e 1-44°. De 60 a go annos ha 31 dos quaes, 13 são do sexo masculino e medem: 1-38, 1-39, 2-40, 4-41, 3-42, 1-43 e 1-45o; dos 18 do sexo feminino 2 medem 38, 2-40, 2-41, 2-42, 1-43, 3-45, 3-46, 1-47, 1-48 e 1-49o. O quadro seguinte indica o logar occupado pelos portuguezes no quadro feito segundo medidas de P. Broca e citado nas suas Memorias a pag. 510 do tomo iv. LITTERATURA E BELLAS-ARTES RIMAS I I Á barca do coração 2 Os olhos castanhos têm 3 Tu não mereces, Maria, 4 Quando te forem dizer Pois se chorasses então 5. Não me perguntes, Maria, Meu bem e mal nem meus sam II Com vossos olhos mataes, Graças vos dá quem olhaes, III Dizes: «nunca um só laço em vida nos prendeu, MANUEL. DA SILVA GAYO. HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA A. Introducção geral (Cont. do n.o 4, pag. 230) § 6.o Pode-se pensar sobre as relações de Hespanha com Po tugal como se quizer, um facto fica de pé: entre todos o pequenos estados da Peninsula, que outr'ora eram autonomo sómente um tem conservado a sua independencia durante set seculos (com uma interrupção unica de sessenta annos); e nest unico estado amadureceu uma lingua propria e uma littera tura peculiar, que se foi desenvolvendo sem solução de cont nuidade até ella poder chamar seu a um poeta de gloria un versal, e sua a uma obra d'arte de primeira ordem, como é a epopeia nacional. O seu desenvolvimento merece po attenção e interesse que só se torna mais intenso pela co sideração tantas vezes expressa com desprezo e arrogancia que esta litteratura é a producção tardia de um povo num ricamente pequeno, e originariamente pouco distanciado ( genio e caracter peninsular; de um povo portanto dependent e, a contar do fim do seculo xvi, quasi sem nenhuma influenc entregue ás correntes irresistiveis da historia europeia. A vij lidade e a indole propria dos habitantes da costa occident quer ella tenha a sua origem, como costumam dizer, na dif rente mistura de raças, sendo o resultado necessario da f mação e posição natural do paiz, quer seja sómente comp hensivel pelo desenvolvimento historico da entidade politic esta vitalidade e esta indole existe, e temos que contar a ella. A unificação de Filippe II veio tarde. Se o campião independencia portugueza, Nunalvares Pereira, não tive batido os castelhanos em Aljubarrota (1385) elevando throno a segunda dynastia pseudo-borgonheza, cujos regen |