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Solone, ma in un'epoca che non si poteva precisare, nella seconda metá del VII secolo (1), non comparendo nella lista degli arconti. Si credeva che fosse stato legislatore (2), il primo autore di una legislazione scritta (3) (in generale), della quale si conosceva la parte concernente il diritto criminale. FRANCESCO P. Garofalo,

Professore di storia antica

narie?!), ma semplicemente dal carattere arcaico delle leggi in confronto a quelle recenti, contenenti disposizioni più miti. Forse non é stato estraneo l'influsso anti-oligarchico, in reazione a quello degli oligarchici del 411.

(1) La notizia dell' A0. oλ. IV, risalente all'Attide, lo posse nell'arcontato di Aristaichmos, di anno ignoto, «molto tempo prima di quello di Solone» (cf. Wilamowitz, Arist. u. Athen, I, 97 sg., n. 33).

(2) Cf. Dεspodεtrσavtos di Poll. (IX, 36, 8) che deve intendersi in senso generico.

(3) Aristotel., A8. оλ. XLI, 2; vedi Joseph. c. Apion. I, 5.

SCIENCIAS PHYSICO-MATHEMATICAS

ESTUDOS SOBRE A MANDIBULA
(Cont. do n.o 11, pag. 689)

Medidas feitas em mandibulas portuguezas

6. Nas suas Instrucções craniometricas aconselha Broca como medidas a affectuar na mandibula a determinação (pelo compasso) de dez cordas e (pelo goniometro) de dois angulos, além de medidas de curvas.

Procurámos fazer as doze medidas a que acabamos de nos referir. Além d'isso, notando desde as primeiras observações differenças sensiveis entre os valores encontrados nas duas metades symetricas da mesma mandibula, fizemos separadamente medidas nos dois braços do corpo e nos dois ramos.

Deu isso um total de dezoito medidas a effectuar em cada exemplar. O resultado foi que não pudemos medir senão um numero relativamente limitado. Foram ao todo 101, distribuidos do modo seguinte pelo sexo e edade:

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Incluimos nos adultos todos os homens com mais de 24 annos e todas as mulheres com mais de 23.

Excluimos sempre os exemplares de edade muito avançada e já deformados pela senilidade. Apenas dois homens do

quadro anterior excedem um pouco os 70 annos. No grupo de exemplares femininos nenhum excede esse limite.

Posto isto, vejamos como são organizados os quadros que vão nas paginas seguintes. No quadro A vão os exemplares masculinos, no B os femininos. Num e noutro a seriação foi feita por edades, que vão indicadas na columna II. Na columna I vão os numeros de ordem na collecção a que pertencem os

cranios.

Procurámos dispôr as medidas por uma tal fórma que por ellas se possa facilmente fazer idéa da mandibula.

Nesse intuito começámos em primeiro logar por considerar as medidas que definem a base. São as das columnas III, IV, V e VI. Na columna III vão os valores da distancia entre os dois gonions, distancia que pudemos chamar a largura da base; na IV vai o seu comprimento ou distancia do ponto inferior da linha symphisiana (ponto symphisiano) ao meio da linha bigoniaca. Se a mandibula fôsse perfeitamente symetrica em relação ao seu plano medio antero-posterior, estas duas medidas definiriam já o triangulo da base, do qual representam um lado e a mediana tirada pelo vertice opposto. Como isso se não dá, inscrevemos nas columnas V e VI as dimensões dos dois braços do corpo, que são os outros dois lados do triangulo, o qual fica assim mais do que determinado.

Definida a base da mandibula, passamos a um grupo de medidas que indicam a altura das differentes regiões da mandibula acima d'essa base e as suas inclinações sobre ella. São as das columnas VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV. Os valores da VII representam dimensões da corda symphisiana ou distancia do ponto alveolar ao symphisiano; os da VIII e IX representam alturas dos dois braços da mandibula nas regiões comprehendidas entre os ramos e o ultimo molar. Em X e XI vão os comprimentos dos ramos, contados desde a parte superior dos condylos até aos gonions. Nas duas columnas immediatas XII e XIII vão os angulos que fórma com a base uma linha tirada tangencialmente ao bordo posterior do ramo e ao condylo (angulo mandibular). Finalmente em XIV deviam ir os angulos formados com a base por uma linha tirada tangencialmente á saliencia da barba e passando pelo ponto alveolar (angulos ymphisiano); não, porém inscrevemos nella valores nenhuns, porque só conseguimos fazer um pequeno numero de medidas.

Passemos ao ultimo grupo de medidas dos quadros A e B. Representam distancias entre pontos da mandibula situados fóra da base. Os valores da XV e XVI são larguras dos ramos

(largura minima numa direcção perpendicular ao bordo posterior); os da XVII e XVIII são distancias da parte posterior dos condylos ás apophyses coronoides dos respectivos ramos; os da XIX representam distancias que separam dois orificios que ha na face externa do corpo symetricamente em relação á linha média (buracos do mento). Finalmente em XX vão valores das distancias dos dois condylos entre si, tomados dos pontos mais salientes para o exterior.

7. Com excepção dos valores das columnas IV, XII e XIII, todos os outros foram obtidos directamente pela applicação do compasso de corrediça ou craveira, seguindo os processos indicados por Broca.

Para a determinação do gonion servimo nos de um compasso ordinario cujos dois ramos tornavamos tangentes um ao bordo inferior do braço da mandibula, outro ao posterior do ramo adjacente. O ponto do bordo situado na bissectiz do angulo do compasso era o que tomavamos como gonion.

Os valores da columna IV foram deduzidos dos das columnas III, V e VI por uma construcção graphica simples. Os das columnas XII e XIII foram obtidos com a applicação de um goniometro mandibular existente no Laboratorio Anthropologico, construido pelo sr. João Salema e que modificação do goniometro mandibular de Broca.

é

uma

8. O quadro C não necessita de ser esclarecido. Os numeros da primeira columna conservam as significações indicadas no principio do quadro A.

Nas columnas seguintes vão as médias deduzidas dos quadros A e B, sempre acompanhadas do numero de observações de que resultaram.

Finalmente no quadro D transcrevemos uns valores obtidos. por M. Renard para os indices dos ramos da mandibula (relação centesimal entre a largura e o comprimento), intercallando-lhe na altura devida os valores que as nossas observações deram.

Obtivemos esses valores, formando o indice de cada exemplar e tomando depois a média dos indices.

9.

Cumpre-nos agora ver o que se poderá concluir dos valores que apresentamos. Limitar-nos-hemos a conclusões

muito geraes. O numero restricto de exemplares medidos e a pouca confiança que merecem as nossas observações em vista da pouca pratica que temos de anthropometria, faz com que sómente registemos os resultados nitidamente expressos nas series e que são em parte confirmações de resultados conhecidos.

Resumiremos pois as nossas conclusões ao seguinte:

- E' desnecessario o estudo separado das duas metades da mandibula. Os resultados finaes obtidos nos dois ramos são sensivelmente concordantes. Somos portanto levados a acreditar que as differenças por vezes muito importantes manifestadas nas observações isoladas não correspondem a causas systematicas; são variações puramente fortuitas.

O que convirá em qualquer serie de medidas é effectuá-las todas no mesmo ramo.

-A separação dos sexos é nitida na serie que estudamos. Além da grandeza absoluta menor no sexo feminino que no masculino, ha a notar os dois caracteres seguintes: a) angulo mandibular; é maior nas mulheres que nos homens, as nossas médias dão uma differença de dois gráus; b) indice dos ramos; é um pouco maior tambem nas mulheres que nos homens, nestes é portanto o ramo mais comprido e estreito que naquellas.

-A média dos angulos mandibulares nos exemplares jovens que medimos é superior á dos adultos tanto nos homens como nas mulheres. Este angulo diminue pois até á edade adulta.

O pequeno numero de mandibulas jovens que estudamos não nos permitte precisar mais a influencia da edade.

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