Revista universal Lisbonense, Volume 10

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Imprensa Nacional, 1851
 

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Passagens conhecidas

Página 345 - Ensaio crítico sobre qual seja o uso prudente das palavras de que se serviram os nossos bons escritores do...
Página 45 - Basta senhor, que a um rei de Portugal hão de dizer seus ministros que não há meio para haver trezentos mil cruzados com que acudir ao Brasil, que é tudo quanto temos! Ora eu com esta roupeta remendada espero em Deus que hoje hei de dar a VM toda esta quantia.
Página 20 - Sumiu-se o Sol esplendido Nas vagas rumorosas Em trevas o crepúsculo Foi desfolhando as rosas ! Pela ampla terra alarga-se Calada solidão ! Parece o mundo um túmulo Sob estrelado manto...
Página 116 - Sobre estas duas questões apenas se poderão fazer conjecturas mais ou menos arriscadas e que, todavia, fora preciso resolver com clareza antes de converter a hypothese em these. Isso, porém, repetimo-lo, é...
Página 92 - Porém, temendo Amor que aviso desse minha escritura a algum juízo isento, escureceu-me o engenho co tormento, para que seus enganos não dissesse. Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos a diversas vontades! Quando lerdes num breve livro casos tão diversos, verdades puras são, e não defeitos. . . E sabei que, segundo o amor tiverdes, tereis o entendimento de meus versos!
Página 20 - Gemidos de aves lúgubres Soando a espaços vão ! Hora dos melancólicos, Saudosos devaneios ! Hora, que aos gostos íntimos Abres os castos seios ! Infunde em nossos ânimos Inspirações da Fé ! De noite, se um revérbero De Deus nos alumia, Destila-se de lágrimas A prece, a profecia ! Alma enlevada em estasis Terrena já não é!
Página 20 - Antes que o sono tácito Olhos nos cerre, e os sonhos Nos tomem no seu vórtice, Já rindo, e já medonhos, Hora dos céus, conversa-me No extinto e no porvir.
Página 260 - Francesa eu ódio tenha, Que fora absurdo em mim. Ninguém confessa, Mais sincero, o valor de seus bons livros, De todo o bom saber patentes cofres, De polidez, e de eloquência ornados. Bastara em seu louvor, se o carecera, Ser bem vista e prezada em toda a Europa, Das Cortes, e dos Sábios no Universo; Conter em si, ou próprio, ou traduzido, Quanto Minerva pôs no peito humano, As fadigas das Artes, das Ciências, E os enfeites do flórido discurso...
Página 310 - Glos sario das palavras e frases da língua francesa, que por descuido, ignorância, ou necessidade, se tem introduzido na locução portuguesa moderna; com o juízo crítico das que são adaptáveis nela.
Página 45 - Basta, senhor, que a um rei de Portugal hão de dizer seus ministros, que não ha meio para haver trezentos mil cruzados com que acudir á Bahia, -que é tudo quanto temos?

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